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Facebook: Rumo à dominação mundial (de conteúdo)


Que o Facebook é a maior rede social do planeta com ampla margem de vantagem sobre as outras você já sabe.

E se os próximos passos programados pelo empreendimento de Mark Zuckerberg der certo, o Facebook tem tudo para ser o maior produtor de contéudo noticioso do mundo.

O New York Times noticiou no último dia 23 de março que o Facebook está em negociações com grandes grupos de comunicação (o próprio NYT, além do Buzzfeed, National Geographic e The Huffington Post, entre outros) para que eles publiquem seus conteúdos diretamente na rede social.

A razão para isso seria acelerar o acesso dos usuários às notícias e, consequentemente, o compartilhamento da informação. O modelo atual “obriga” o leitor interessado em um texto a clicar em um link que leva para um navegador fora do Facebook e aguardar um tempo médio de oito segundos até que todo o conteúdo seja carregado.

Para os representantes da companhia de Zuckerberg, isso é tempo demais, o que acaba fazendo com que o utilizador prefira passar para um próximo post e deixe aquele assunto de lado. A ideia da hospedagem nativa na rede social, no entanto, tem encontrado resistência por parte dos veículos de mídia.

Se optarem pelo modelo oferecido pelo Facebook, eles aumentarão ainda mais sua dependência da rede social para que seu conteúdo seja lido.

Além disso, perderiam investimentos publicitários como também deixariam de coletar diversas informações a respeito de sua audiência, que são usadas justamente para selecionar o conteúdo das notícias em si. Em teoria, não há vantagem em se fazer isso.


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